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Por que os preços de lançamento não param de subir —e o que isso revela (indiretamente) sobre onde está o verdadeiro ganho.

  • Foto do escritor: co.investe
    co.investe
  • 30 de set.
  • 2 min de leitura

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✍️ Abertura


Quem acompanha o mercado já percebeu: a cada novo ciclo, os lançamentos chegam mais caros. Não é “só inflação”. É uma combinação de terreno escasso em boas localizações, custos de obra pressionados, padrões de produto mais elevados e um varejo imobiliário cada vez mais “marketizado”.


Resultado? O preço que o comprador final paga embute camadas de custo e risco que foram assumidas antes — e remuneradas antes.


📌 Nesta edição:


📈 O motor dos preços: do terreno ao showroom

🧮 Onde a margem some (e onde ela nasce)

🏗️ Comprar pronto vs. participar do projeto

🔑 O investidor que captura o ciclo inteiro


O motor dos preços


Os lançamentos chegam ao mercado depois de um longo pipeline:

  • Aquisição de terreno em áreas disputadas (prêmio de escassez).

  • Projeto, licenças e compatibilização (tempo = custo financeiro).

  • Construção com insumos e mão de obra voláteis (contingências embutidas).

  • Marketing, stands e força de vendas (CAC imobiliário real).


Quando o produto estreia no varejo, o preço precisa remunerar todas essas etapas — com folga para risco e prazo. Por isso, o m² “de prateleira” naturalmente sobe e carrega camadas que não são visíveis para quem chega só no lançamento.


Onde a margem some (e onde ela nasce)


  • Soma no varejo: taxa de carregamento do capital, sobrecustos de comercialização, prêmios de risco já precificados.

  • Nasce na origem: seleção do ativo, desenho do produto, eficiência de obra, estrutura jurídica e financeira adequada, disciplina de saída.


Em termos simples: o lançamento reflete o passado do projeto. A margem relevante foi construída antes da placa na fachada.


Comprar pronto vs. participar do projeto


  • Comprar no lançamento: você adquire o produto final, já com todos os prêmios embutidos. Conveniente, mas com upside comprimido.

  • Participar do projeto: você entra onde o valor é criado — antes do showroom — e compartilha os ganhos de eficiência, de reposicionamento e de execução.


Não é sobre “pagar menos”; é sobre estar no ponto certo da curva.


O investidor que captura o ciclo inteiro


O capital inteligente migra para estruturas em que a remuneração decorre do ciclo completo do ativo: originação do imóvel, aprovação, obra, estabilização, renda e/ou desinvestimento. É aqui que decisões técnicas (mix, padrão, cronograma, contratos) viram retorno — com governança, métricas e alinhamento.


Como a co.investe se posiciona (sem rodeios)


Sem promessas fáceis: nosso foco é permitir que o investidor qualificado participe da criação de valor, e não apenas do consumo do valor já criado. Isso passa por:


  • SPE/SCP para alinhamento e segurança jurídica;

  • Gestão profissional para planejar, executar e medir;

  • Curadoria de ativos em centralidades com tese clara (retrofit, uso misto, renda).


🔮 Conclusão


Os preços de lançamento sobem porque carregam o histórico — risco, tempo e capital — de todo o projeto. Se o objetivo é retorno de investidor, a pergunta não é “quanto custa o m² hoje?”, mas “em que etapa do ciclo eu entro?”.


📩 Indique esta edição para quem ainda confunde preço de varejo com ganho de investidor.

 
 

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